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A previsão pessimista de auxiliares de Lula sobre o escândalo do INSS

Avaliação no governo é de que a investigação da Polícia Federal fará a gestão petista sangrar por muito tempo

13/05/2025 às 15h52
Por: Redação Acesse União Fonte: VEJA
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Foto/Reprodução: Internet
Foto/Reprodução: Internet

No Palácio do Planalto, a avaliação é de que o presidente Lula já perdeu a batalha da comunicação em relação ao escândalo no INSS. A oposição conseguiu consolidar uma narrativa que coloca o governo do PT como principal responsável pelos casos de corrupção na Previdência, apesar de, segundo a Polícia Federal, o esquema ter se iniciado ainda durante o mandato de Jair Bolsonaro.

“O que era uma pauta positiva de enfrentamento à corrupção acabou sendo usada como arma pela oposição”, lamenta um integrante do governo. Assessores próximos a Lula reconhecem que o desgaste provocado pelas investigações da PF deve perdurar, trazendo consequências negativas por um longo período.

Nesse contexto, aliados do presidente seguem buscando culpados dentro da própria administração federal. Um dos alvos é o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, que vem sendo pressionado intensamente nos bastidores. “Ele é o último nome que restou para se responsabilizar pelo escândalo do INSS”, afirma um assessor de Lula.

 

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