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Camisa vermelha da Seleção: ampla maioria rejeita ideia em enquete

Brasil pode deixar o azul de lado no segundo uniforme de 2026

29/04/2025 às 19h20
Por: Redação Acesse União
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Ilustração da possível nova camisa do Brasil (Foto: Chat GPT)
Ilustração da possível nova camisa do Brasil (Foto: Chat GPT)

A Seleção Brasileira pode quebrar uma tradição histórica na Copa do Mundo de 2026. Segundo revelado pelo site Footy Headlines e confirmado pela ESPN, a CBF planeja lançar um uniforme vermelho como a nova camisa reserva, substituindo a tradicional azul, usada desde o título mundial de 1958. A mudança, no entanto, pode esbarrar em questões contratuais e gerar atrito com a fornecedora de material esportivo, a Nike.

O novo modelo, que traria a cor vermelha pela primeira vez na história da Seleção em uma competição oficial, seria assinado pela marca Jordan, divisão da Nike. A camisa principal, a tradicional "amarelinha", seguirá com o símbolo da Nike no peito. Já o modelo alternativo vermelho ostentaria o logotipo da Jordan, reforçando o caráter especial e inovador da peça.

Apesar da inovação, o uso do vermelho não é proibido pelo Estatuto da CBF. O artigo 13, inciso 3, do regulamento da entidade permite variações nas cores dos uniformes, inclusive com a utilização de modelos comemorativos em tonalidades diversas — desde que aprovados pela diretoria. Isso inclui a possibilidade de fugir das cores tradicionais da bandeira da CBF, como o azul, verde e amarelo, para adotar alternativas como o vermelho.

Entretanto, existe um obstáculo prático: o contrato com a Nike determina que os modelos dos uniformes devem ser definidos com ao menos dois anos de antecedência. Isso significa que, para que a camisa vermelha esteja pronta e aprovada até junho de 2026, seu desenvolvimento já deveria estar em estágio avançado. Caso a repercussão negativa leve o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, a reconsiderar a adoção da cor vermelha, ele até pode solicitar à Nike uma alteração — por exemplo, um retorno à tradicional camisa azul. No entanto, a fornecedora não é obrigada a aceitar mudanças fora do cronograma, o que pode gerar um impasse.

A possibilidade de alteração na cor da camisa 2 já tem gerado discussões nos bastidores e entre torcedores, com opiniões divididas. Por um lado, há quem celebre a ousadia e a chance de lançar uma camisa comemorativa e marcante. Por outro, há quem veja a mudança como uma ruptura desnecessária com a tradição.

Com a classificação do Brasil para a Copa do Mundo de 2026 ainda pendente, a camisa vermelha pode se tornar não apenas um símbolo de renovação estética, mas também o centro de um debate mais amplo sobre identidade, tradição e inovação no futebol brasileiro.

 

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