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Pagamento de boleto via Pix: novas regras passam a valer nesta segunda (03/02)

Medida regulamentada pelo BC prevê modernizar a ferramenta, com maior segurança e agilidade aos pagamentos

03/02/2025 às 15h44
Por: Redação Acesse União
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 Foto/Reprodução: Internet
Foto/Reprodução: Internet

A partir de hoje (03/02), começa a valer uma nova resolução do Banco Central (BC) que estabelece regras para o pagamento de boletos utilizando o Pix. O objetivo da medida é tornar as transações mais simples e aprimorar o uso do QR Code. Segundo Ricardo Vieira Barroso, chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC, a nova norma busca trazer mais praticidade e segurança tanto para quem faz o pagamento quanto para quem recebe os recursos.

Até agora, algumas instituições financeiras já haviam oferecido a opção de pagar boletos via QR Code de forma experimental. Com a nova regulamentação, essa alternativa é oficialmente aprovada, definindo claramente as responsabilidades das partes envolvidas.

Uma das principais inovações é o boleto dinâmico. O Banco Central explica que essa modalidade permitirá que empresas que recebem pagamentos mensais por boletos possam antecipar os valores de forma mais ágil, promovendo maior concorrência entre as instituições financeiras. Inicialmente, o boleto dinâmico estará vinculado a duplicatas escriturais e recebíveis imobiliários.

Outra mudança importante diz respeito à troca de instituição financeira responsável pela emissão dos boletos. Quando uma empresa escolhe um banco para emitir seus boletos, pode ser complicado mudar para outra instituição, especialmente ao tentar antecipar o recebimento, já que isso envolve custos com juros. Com o boleto dinâmico, essa situação tende a melhorar, conforme o BC.

Além disso, será criado um modelo de plataformas digitais para o registro de duplicatas escriturais. Essas plataformas serão geridas pelo mercado financeiro, sob a supervisão do BC, e permitirão que as empresas participem de leilões para negociar seus recebíveis com diferentes instituições financeiras.

Com esse novo modelo, as empresas poderão obter taxas de juros mais baixas, uma vez que a concorrência entre as instituições será estimulada. Isso beneficiará comerciantes e incorporadoras imobiliárias, que terão melhores condições ao antecipar seus recebíveis, além de garantir mais segurança nas transações financeiras, com os valores sendo direcionados diretamente à instituição que conceder a antecipação.

 

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