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Jovem miguelavense acusado de homicídio é filho de policial morto em confronto armado

Tragédia em Teresina: investigação revela engano fatal em caso de duplo homicídio envolvendo facção criminosa

27/06/2024 às 18h55 Atualizada em 28/06/2024 às 02h33
Por: Redação Acesse União
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Jovem miguelavense acusado de homicídio é filho de policial morto em confronto armado

Na última segunda-feira (24 de junho de 2024), Wellington Douglas de Sousa Sena, identificado como o indivíduo falecido em um tiroteio com a Polícia Militar do Piauí em Teresina, estava sob investigação por seu suposto envolvimento no assassinato dos primos Alan Carlos Silva Rabelo e Roniel Sousa. Os jovens, ambos residentes na localidade rural de Buenos Aires em Miguel Alves, foram erroneamente mortos a tiros em 4 de dezembro de 2023, no Rodoanel de Teresina, enquanto trabalhavam na capital piauiense.

Wellington, acompanhado por Marcos Rafael da Silva Oliveira e Samuel Ferreira Fidalgo, foi abordado por uma equipe tática do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (Bepi). O veículo em que estavam não parou e iniciou-se uma perseguição que culminou em troca de tiros no bairro Satélite, situado no Planalto Uruguai, Zona Leste de Teresina.

De acordo com o delegado Bruno Ursulino, responsável pelo inquérito dos homicídios de Alan e Roniel, Wellington desempenhou um papel ativo na captura das vítimas no bairro Dom Avelar e na subsequente execução no Rodoanel de Teresina.

Além de Wellington, a polícia prendeu outras cinco pessoas pelo crime, incluindo Reidiomar de Lima e Francisco das Chagas, conhecido como Barriga, apontado como um dos mandantes e executores do homicídio, capturado na localidade Marajá, região do Povoado Divinópolis, zona rural de União. Também foram detidos João Victor da Silva, conhecido como Negreti, Jailson Ferreira da Silva e Antônio Jesus Alves, enquanto um suspeito ainda está sendo procurado.

Relembrando o caso, os primos Alan Carlos Silva Rabelo e Roniel Sousa foram capturados e mortos por engano por membros de uma facção criminosa no Rodoanel de Teresina. A investigação revelou que os jovens de Miguel Alves foram confundidos com membros de uma gangue rival dos acusados.

A motocicleta pertencente a uma das vítimas, usada no dia do crime, foi vendida pelos executores após o incidente, permanecendo inicialmente na guarda da facção na Zona Leste de Teresina antes de ser negociada por R$ 1.500,00 na Zona Sul da cidade.

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